quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Derramamento basáltico no Paraná


No período cretáceo teve início a grande ruptura do supercontinente Gondwana, com a separação dos atuais continentes sul americano e africano, e a formação do Oceano Atlântico Sul. Durante essa ruptura houve um grande derramamento basáltico na região onde hoje está situada a bacia do Paraná, derramamento este que está fortemente ligado aos processos ígneos no interior da crosta, movimentando as placas tectônicas e gerando um grande derramamento basáltico.


Esta separação promoveu a liberação de magma, formando extensos derrames de lavas basálticas sobre os locais sedimentares paleozoicos. Estes derrames atingiram até 1.500 m de espessura e cobriram mais de 1.200.000 km2. A alteração destas lavas resulta na famosa "terra roxa", solo de alta fertilidade agrícola. Sobre estas rochas, no noroeste do Estado, ocorrem os chamados arenitos Caiuá, também formados em ambiente desértico ao final do cretáceo. Estas rochas formam solos muito suscetíveis à erosão e pobres do ponto de vista agrícola. 




FIGURA : Geologia do Paraná
Fonte: http://www.mineropar.pr.gov.br/



 Relevo

O Estado apresenta basicamente superfície plana, dispostas em grande altitude com planaltos escarpados. Ao longo da área paranaense é possível identificar cinco unidades de relevo:

- Baixada litorânea: Formada por uma superfície plana, em alguns lugares alternam entre plano e elevado.
- Serra do Mar: É formada a partir de imensos paredões verticais direcionados para o Oceano Atlântico, é justamente nesses locais que os pontos mais elevados do Estado são apresentados.
- Planalto de Curitiba: Esse planalto possui uma elevação média de 900 metros, nele prevalecem rochas que demonstram duas variações, oscilações ou cristas geológicas.
- Planalto de Guarapuava: É o maior planalto do Paraná, é constituído por lavas solidificadas, desse modo, o conjunto de rochas presentes são magmáticas, na região as altitudes variam entre 300 e 1.250 metros.
 

 Clima

No Paraná, o clima predominante é o subtropical, embora haja uma restrita área de tropical com verões quentes e invernos rigorosos, sua capital é a cidade mais fria do país, pois apresenta temperatura média anual relativamente baixa.

Os índices pluviométricos no Estado atingem 2.000 mm anuais, as chuvas são bem distribuídas durante o ano todo, a temperatura média estadual é de 19ºC.
 

 Vegetação

A cobertura vegetal do Estado é formada por Floresta Tropical, Floresta Subtropical e Campos. A Floresta Tropical faz parte da Mata Atlântica, consiste em uma vegetação tipicamente brasileira que cobre boa parte do território, em especial a parte litorânea. A Floresta Subtropical é composta por vegetação latifoliadas, coníferas, cedro e erva-mate, denominada de Florestas das Araucárias.

Os campos se estabelecem de forma dispersa no território, existem dois tipos, Campos Limpos (9% do território) e Campos Cerrado (cerca de 1% da área estadual).
 

 Hidrografia

Muitos rios paranaenses escoam suas águas diretamente no mar, outros vão a sentido oeste e são afluentes do rio Paraná. O Estado do Paraná possui em seu território cinco bacias hidrográficas:

- Bacia do rio Paraná: seus afluentes principais são Piriquiri e Ivaí.
- Bacia do rio Paranapanema: os afluentes são os rios Pirapó, Tibaji, das Cinzas e Itararé.
- Bacia do rio Aguaçu: tem como afluentes os rios Chopim e Negro.
- Bacia do rio Ribeira do Iguape: afluentes rio Ribeira do Iguape.
- Bacia do Litoral Paranaense: águas que vão direto para o Oceano Atlântico.


quarta-feira, 27 de novembro de 2013

ORIGENS E TIPOS DE MAGMAS

Segundo Popp (2010), existem dois tipos fundamentais de magmas primários, ou seja, de magmas a partir dos quais podem se formar outros tipos, por diferenças distintas:

Magmas graníticos: Estes tipos de magma formam cerca de 95% das rochas intrusivas, ou plutônicas;
Magmas basálticos: Estes constituem cerca de 98% das rochas vulcânicas, ou efusivas.

Ainda segundo Popp (2010), com relação aos magmas classificados como graníticos, pode-se dizer que está sempre relacionado com áreas em que houve formação de extensas cadeias de montanhas, como por exemplo, os Andes, zona em que a crosta sofreu processos tectônicos por esforços nos limites das placas, com a ocorrência de magmatismo. Essas regiões, originam rochas em profundidades de até 75 km, que ocorrem sob a forma de imensos corpos intrusivos, associados com as cadeias de montanhas


Os magmas graníticos são caracterizados por uma composição mais rica em SiO2 (70%, aproximadamente), e os basálticos tem uma menor composição deste mineral (50%, aproximadamente).


 



Figura: Origens e Tipos de magmas
Fonte: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/vulcoes/magma-6.php


Outra importante diferença existe quanto à viscosidade destes magmas. A viscosidade aumenta de acordo com o teor de SiO2, sendo assim os magmas graníticos são mais viscosos que os basálticos. Esta está diretamente relacionada com a temperatura e pressão, sendo diminuída com o aumento desses fatores.

 .

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

FORMAÇÃO DE ROCHAS ÍGNEAS

As rochas Ígneas são a classe de rochas predominantes na crosta da Terra, correspondendo em volume, a mais de 70% das rochas encontradas, sendo elas uma fusão de rochas geradas pelas altas temperaturas do magma, formado na crosta quente e profunda. O  magma ascende do interior da terra e é alojado na crosta ou na superfície através de falhas e fraturas.
À medida que o magma se desloca, para regiões mais frias, ele passa por um processo de consolidação, na qual ele perde calor e se consolida cristalizando os minerais lentamente, dando origem as rochas plutônicas ou intrusivas. Já as rochas ígneas extrusivas ou vulcânicas, são formadas a partir do processo de vulcanismo, que se da através do magma que é expelido a superfície terrestre, e que se resfria rapidamente consolidando as rochas.
Este blog tem por importância destacar quais as principais diferenças no processo de formação das rochas intrusivas e extrusivas, uma vez que sabemos que ambas são originadas do magma, mas no decorrer do tempo sofrem processos geológicos que alteram suas características químicas e físicas.